OBSERVAÇÃO: Texto redigido em Português de Moçambique

A preocupação de John Dewey reside numa educação que contribuía para a formação humana e que consiga criar uma harmonia social, que é uma verdadeira democracia. Em John Dewey, quando se fala da democracia, é entendida como condição para a promoção e qualificação da vida humana e as relações na sociedade, respeitando dentro de si as diferenças existentes, procurando alcançar o que constitui um objectivo comum. A tarefa de educador é de levar o educando a crescer em todas as etapas da sua evolução, tornando-o cada vez melhor comparativamente com as fases anteriores. Consideramos ainda que, o currículo educacional deve responder aos problemas essenciais e cruciais da sociedade. Os métodos tradicionais devem ser requalificados pelo sistema educacional de modo a imprimir identidade sociocultural aos moçambicanos.

Palavras-chave: Democracia, Educação, Educação Tradicional

Abstract

John Dewey’s concern lies in an education that contributes to human formation and that creates a social harmony, which is a true democracy. In John Dewey, when one speaks of democracy, it is understood as a condition for the promotion and qualification of human life and relations in society, respecting within oneself the existing differences, seeking to achieve what constitutes a common goal. The task of educator is to lead the student to grow at all stages of his evolution, making him better and better compared to previous phases. We also consider that the educational curriculum must respond to the essential and crucial problems of society. The traditional methods must be requalified by the educational system in order to impress sociocultural identity on Mozambicans

Keywords: Democracy, Education, Traditional Education

 

INTRODUÇÃO

Neste artigo pretendemos reflectir sobre a Democracia da Educação em John Dewey para posteriormente compreender a Educação em Moçambique. A educação como um instrumento através do qual os valores são inculcados, o seu objectivo é criar uma cultura de harmonia nos indivíduos. O processo de colonização é um fenómeno que marginalizou os valores e culturas moçambicanos, princípios fundamentais da sua coesão e transmissão de valores que é sua identidade sociopolítico-cultural.

Diante da marginalização dos valores identitários moçambicanos, precisa propor políticas de integração no sistema educativo e incorporar nas instituições de ensino a reavaliação das práticas culturais como métodos fundamentais para a transmissão a novas gerações valores que identifiquem a sociedade moçambicana e criem um espaço propício para uma vida numa sociedade politicamente organizada.

Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, usaremos: pesquisa qualitativa: existe uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, que é um elo inseparável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significado são essenciais no processo de pesquisa qualitativa. 

Os métodos qualitativos não são excluídos, embora sejam diferenciados quanto à forma à ênfase, os métodos qualitativos têm como contribuição ao trabalho da pesquisa um conjunto de procedimentos de natureza racional intuitiva para contribuir para uma melhor compreensão dos fenômenos (POPE & MAYS, 1995: 42).

 

ÁREA PROBLEMÁTICA

Este artigo tem como enfoque contribuir para promoção, reflexão sobre a importância da democracia na educação em John Dewey e depois reflectir sobre a educação em Moçambique. Especificamente, pretende-se fazer uma análise filosófica e política do papel da educação em Moçambique. Pretende-se analisar e compreender o significado que a educação teve em Moçambique durante o período colonial. 

Todo o educador tem como objectivo educar aos educandos para que sejam imbuídos dos valores que são os pilares da coesão, harmonia e bem-estar da sociedade, ou seja, a educação permitirem ao homem criar harmonia social e segurança. Portanto, quando falamos de educação, queremos nos referir aos meios pelos quais os valores são transmitidos. Somos testemunhas da queda de valores, o que indica uma clara necessidade de buscar o significado que a educação teve desde o início.

Na perspectiva de Dewey, o educador deve buscar o crescimento do seu próprio educando, enfatizando da seguinte maneira: a partir do momento em que a evolução é característica da vida, a educação está toda em desenvolvimento; outro não é seu propósito. O valor da educação escolar reside na intensidade com que cria o desejo de melhoria contínua, fornecendo os meios para torná-lo possível (DEWEY, 1959, p.200).

Portanto, a educação ocorre ao longo do desenvolvimento da vida do indivíduo, como um meio pelo qual o indivíduo adquire sua perfeição, a educação é, neste sentido, incutir valores ao indivíduo, com objectivo de torná-lo perfeito. 

John Dewey está preocupado com uma educação que contribui para a formação humana e que, por sua vez, consegue criar uma harmonia social, que é uma verdadeira democracia. Em John Dewey, quando falamos de democracia, entendemo-la como uma condição para a promoção e qualificação da vida humana e as relações na sociedade, respeitando as diferenças dentro da sociedade e concomitantemente, tentando alcançar o que constitui um objectivo comum. Como consequência, a educação tem um propósito puramente social, como John Dewey considera: Um currículo, que guarda as responsabilidades sociais da educação, deve apresentar situações cujos problemas são relevantes para a vida em sociedade e, em que usamos observações e conhecimento para desenvolver a inteireza e o interesse social (DEWEY, 1959, p.212).

Quando falamos sobre a democracia da educação nos referimos a uma abordagem que inclui os seguintes aspectos, o homem em sua interação com a natureza, que se integra na sociedade por meio de uma reorganização contínua de sua experiência através da vida em sociedade, terminando como consequência, tornando-se um ser moral, uma vez que a vida em sociedade deve ser guiada pelos princípios morais que educa o comportamento de todos. Em relação ao que relatamos anteriormente, está em comunhão na interpretação da vida como um processo que se renova através da acção no meio ambiente (cfr.DEWEY, 1959, p.213). 

Para nós, o conceito de democracia educacional em John Dewey é um princípio interpretativo para a educação em Moçambique. Quando entendemos a democracia da educação em John Dewey, entendemos uma educação baseada na harmonia entre as pessoas, imprimindo valores morais dentro de si. Quando falamos de educação em Moçambique, temos de considerá-la, a partir da sua concepção tradicional, uma educação garantida a todos os grupos étnicos e linguísticos, uma educação que é transmitida de geração em geração, constituindo-se como um veículo adequado para a transmissão de valores e identidade cultural. O objectivo deste sistema educacional é o mesmo que está presente na democracia da educação de John Dewey, o propósito deste sistema educacional é inculcar nas novas gerações, ou seja, nas crianças, a atitude e o conhecimento apropriados para desempenhar papéis sociais masculino e feminino preconizado pela sociedade. A educação é transmitida oralmente através do exemplo que a família dá às crianças, como em classes formais em rituais comunitários, a educação indígena reflete os problemas concretos das comunidades locais, preparando líderes políticos como mero instrumento que gera um senso de cidadania nos habitantes de comunidade (BANCO MUNDIAL, 1990, p.11).

Como se pode ler no art. 68 referente ao Estatuto Missionário, citado por (Mazula, 1995, p.79) e (Gómez, 1999: 57-58) na África, os países que tiveram Portugal como colonizador, no caso específico de Moçambique, o processo de aprendizagem das pessoas moçambicanas permitiu a nacionalização perfeito dos povos indígenas, para aquisição de habilidades de trabalho, a harmonia com o sexo, desde a conveniência das economias regionais, incluindo a moralização, abandono da ociosidade e da preparação de futuros trabalhadores rurais e artesãos que produzem o suficiente para suas necessidades e responsabilidades sociais (HEDGES, 1999, p.41). Há necessidade de se considerar que o processo educativo durante a colonização constitui-se em uma ferramenta que visou, legitimar o domínio colonial através do ensino que tinha levou ao moçambicano à negação da história, de conhecimento e utilização do conhecimento Africano usar instituições educacionais como instrumentos de civilização e nacionalização indígena.

Segundo a democracia da educação em John Dewey, a educação tem como objectivo preparar o indivíduo para sua integração na sociedade e teve em guarda o desenvolvimento da sociedade.

Relacionado com o pensamento de John Dewey, temos missões religiosas especialmente a Igreja Católica na educação em África e para o caso concreto em Moçambique, sobre o que dissemos anteriormente (MONDLANE, 1975, p.70), sendo produzido por educação de uma destas missões, reconhece o seu papel, justificando-o nestes termos:

Toda a responsabilidade pela educação do povo africano foi deixada sob a tutela da Igreja Católica, apesar do facto de que a grande maioria dos africanos não é cristã. E por isso, acrescenta a tarefa de preparar os africanos que poderiam ser assimilados à cultura portuguesa. Os portugueses acreditavam que era mais provável que um africano fosse um português completo se fosse católico.

A educação é um princípio fundamental de todo cidadão e é considerada uma ferramenta fundamental para mudanças nas condições de vida e elevação do nível técnico e científico dos trabalhadores. A educação é o meio, a base para a compreensão e intervenção nas tarefas do desenvolvimento social, na luta pela paz e pela reconciliação nacional. Os objectivos básicos do governo moçambicano para a educação são: igualdade nas oportunidades de acesso a todos os níveis de aprendizagem, expansão da rede das respectivas instituições e fornecimento de recursos financeiros e materiais para a assistência aos cidadãos, da família com recursos económicos pobres; a promoção de uma maior participação feminina nos vários tipos e níveis de aprendizagem por meio de mecanismos de incentivo materiais e curriculares.

Portanto, falar da democracia da educação em John Dewey significa falar do que é um dos pilares fundamentais das instituições sociais, uma vez que a educação contribui grandemente para a resolução de problemas sociais consideravelmente significativos. No incidente de John Dewey, a preocupação com a responsabilidade social é fundamental, com relação a isso, afirma que o maior perigo que ameaça o trabalho escolar é a ausência de condições que possibilitem a impregnação do espírito social (DEWEY, 1959, p.393).

A educação é a melhor maneira de socializar os indivíduos nas regras sociais mais fundamentais. Consequentemente, a educação constitui uma instituição que serve à moralização da sociedade. Segundo Durkheim, a educação tem um papel socializador para as novas gerações em valores sociais hegemônicos. Esses valores parecem estar relacionados ao sagrado social das sociedades modernas e sua realização implica a existência de uma instituição e um sistema de educação apropriados para imprimir uma educação carregada de valores. Por conseguinte, no que diz respeito ao que foi anteriormente afirmado, Durkheim considera que, as práticas educativas não são isoladas umas das outras, na verdade, para uma sociedade, estão com no mesmo sistema em que todas as partes contribuem para um único propósito: é um sistema de educação próprio deste país e deste tempo e todo povo possui o seu, o sistema moral, religioso e econômico (DURKHEIM, 1973, p.79).

Neste contexto, a educação é o instrumento que permite a manutenção da coesão social da solidariedade, constituindo, assim, o princípio da moralização da sociedade.

Discutindo sobre a educação é importante que nos refiramos sempre aos clássicos da sociologia, o caso do exemplo de Émile Durkheim, um dos primeiros teóricos da sociologia da educação, segundo sua compreensão da educação como um fenômeno social, afirma que, a educação desempenha um papel essencial na manutenção da sociedade.

Segundo Emile Durkheim, os indivíduos, desde o nascimento, encontram a sociedade já composta de normas morais e legais, costumes, cultura e outros elementos que a compõem e, para a integração destes indivíduos ao mundo social, a educação passa a ser autossuficiente já está estabelecido pela sociedade. A educação, no pensamento sociológico de Durkheim, é fundamental, pois é através da educação que o homem é socializado, ele é constituído como ser social. Emile Durkheim, em seu trabalho: A acção exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que ainda não estão preparadas para a vida social; tem como objetivo evocar e desenvolver, em crianças, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reivindicados pela sociedade política como um todo, e pelo meio especial em que a criança, em especial, está destinada (Durkheim, 1978, p.41).

Como consequência, a educação, para Emile Durkheim, tem como objectivo formar o ser social, o ser que tem relações com outros seres na construção social da solidariedade, a solidariedade mecânica constituída por sociedades menos desenvolvidas e solidariedade organizada em sociedades mais desenvolvidas. Durkheim, com relação ao propósito da educação, sustenta que:

A educação consiste em uma socialização metódica das novas gerações. Em cada um de nós, já vimos, podemos dizer que existem dois seres. Um que consiste em todos os estados mentais que não têm relação, excepto connosco e com o que acontece em nossa vida pessoal; isto seria chamado de individual. O outro é um sistema de ideias, sentimentos e roupas que expressam em nós, não nossa individualidade, mas o grupo ou grupos diferentes dos quais participamos; tais são crenças religiosas, crenças e práticas morais, tradições nacionais ou profissionais, opiniões colectivas de toda a espécie. Seu todo forma o ser social. Construir este ser em cada um de nós, constitui é o propósito da educação. (Idem, p. 41-42)

Portanto, para Durkheim, a educação das novas gerações não é determinada por pais, professores ou outras pessoas, mas sua determinação é dada pela sociedade em que está inserida. Como o autor considera: É uma ilusão pensar que educamos nossos filhos como desejamos. Somos obrigados a seguir as regras do meio social em que vivemos (Idem, p. 60).

           Durkheim entende a educação como um fenômeno social, portanto, não pode ser tomada como responsabilidade privada ou simplesmente coletiva individual e coletiva. Sendo educação de natureza social, o Estado desempenha o papel fundamental. Durkheim, quando se refere ao papel do Estado na educação, afirma que:

Toda esta educação deve certamente estar sujeita à sua influência. Isto não significa que o Estado deva necessariamente monopolizar a educação. É possível acreditar que, o progresso escolar é mais fácil e rápido onde, em alguns aspectos, é deixado para a iniciativa privada. O indivíduo é cada vez mais um renovador do Estado. É igualmente do interesse do Estado, porque além das escolas públicas, podem ser abertas outras escolas particulares, mas estas funções educacionais apresentam garantias e que o Estado é o controlador do processo educacional nas escolas privadas (Idem, p. 48).

Os seres humanos dependem dos processos educativos para a sobrevivência (CORTELLA, 2006, p.46), neste sentido, os ritos de iniciação são um destes processos, isto é, integram a vida humana em suas diferentes formas, dão sentido e significado a sua existência humana na sociedade. Nas sociedades moçambicanas, os ritos de iniciação têm uma função educacional, pois ajudam a construir uma identidade sociocultural. Eles são um espaço para transmitir conhecimento e perpetuar a cultura.

Os ritos de iniciação nas comunidades moçambicanas são formas que visam transformar as mais novas gerações em seres para os outros e para o grupo, capazes de desempenhar um papel importante e transformá-las em sujeitos mutáveis. Iniciação é educação, que é ensinada na cultura local. Método que foi usado até a invasão colonial portuguesa.

Portanto o sistema de educação que no tempo colonial estava virado a transformar o moçambicano de modo a assimilar a cultura portuguesa, o despia da sua própria identidade. A democracia da educação nesta perspectiva, visa criar condições para que haja uma educação virada a inculcar valores nos membros da sociedade. Para tal é considerado como importante, a qualificação dos métodos já estiveram em uso até antes de colonização, falamos dos ritos de iniciação que visam justamente introduzir a criança à vida adulta, consequentemente, à felicidade.

 

CONCLUSÃO

Quanto ao que estivemos a abordar consideramos fundamental trazer algumas notas essenciais que conduziram o nosso artigo. Concebemos a tarefa de educador de levar o educando a crescer em todas as fases da educação, motivado acima de tudo de tornar ao educando cada vez melhor.

Consideramos ainda que, o currículo educacional não devia prescindir daquilo que faz parte das responsabilidades sociais, procurando responder aos problemas cruciais da sociedade.

Em uma determinada altura conforme foi possível notar em torno da nossa exposição, a educação esteve na responsabilidade da Igreja Católica, preparando consequentemente aos africanos à assimilação da cultura portuguesa, fazendo-se valer a ideia segundo a qual era mais provável que o africano se tornasse português, sendo católico.

Constatamos que, Dewey advertia a perigosidade da educação quando ela se encontra carente de impregnar o espírito social.

Enfim, propôs-se que, o sistema educacional não ignorasse os métodos de educação tradicional e que por sua vez os requalificasse porque os mesmos visavam imprimir uma identidade sociocultural ao moçambicano

 

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Data da conclusão/última revisão: 17/4/2018

 

Como citar o texto:

SITOE, António Raúl..Democracia da Educação em John Dewey para a compreensão da educação em Moçambique. Boletim Jurídico, Uberaba/MG, a. 29, nº 1523. Disponível em https://www.boletimjuridico.com.br/artigos/direito-internacional/4009/democracia-educacao-john-dewey-compreensao-educacao-mocambique. Acesso em 20 abr. 2018.

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