E do saber de todos que bebem da fonte do Direito, que esse tema sempre esta nas mais diversas discussões de Professores, Doutrinadores e alunos.

No nosso Pais, que tem uma diferença social gritante essa responsabilidade fica cada vez mais consistente.

Não podemos estar formando cientistas do Direito com apenas interesses individuais fruto da nossa educação totalmente capitalista.

Gostaria de poder dar como exemplo a minha experiência ao ingressar no 1º ano de Direito. Constatei que quase a maioria dos alunos não tinha um interesse mesmo que mínimo sobre a responsabilidade Social, que queira ou não, ela esta dentro de todas as atividades que conhecemos.

Uma grande parte dos alunos estavam em busca de uma profissão que lhes devolvesse um retorno financeiro, buscavam o prestigio que a profissão de Advogado exerce e poucos na sua totalidade conciliavam a busca financeira com qualquer envolvimento com o Social.

"Esse envolvimento de futuros Advogados em busca de abraçar causas sócias, pode dar-lhes um enriquecimento moral, e também uma experiência de trabalho que somente alunos que estagiam conseguem obter."

Estou falando das Universidades que tem núcleos voltados a prestação de serviços jurídicos as populações mais carentes. Fato que o Estado não consegue dar conta, por diversos fatores (falta de recursos, de pessoal, etc)

Mesmo sabendo que esse tipo de serviço prestado pelas Universidades, só traz benefícios, muitas delas teimam em não adotar essa pratica. Todavia, os grêmios estudantis, devem abraçar essa luta e exigir das Universidades que adotem esse essencial serviço, colaborando com alunos e dando um apoio enorme aos que dependem da Justiça gratuita.

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Como citar o texto:

RIOS, André Ricardo de Oliveira..A responsabilidade social do aluno de direito. Boletim Jurídico, Uberaba/MG, a. 1, nº 64. Disponível em https://www.boletimjuridico.com.br/artigos/trabalhos-academicos/205/a-responsabilidade-social-aluno-direito. Acesso em 11 fev. 2004.

Importante:

As opiniões retratadas neste artigo são expressões pessoais dos seus respectivos autores e não refletem a posição dos órgãos públicos ou demais instituições aos quais estejam ligados, tampouco do próprio BOLETIM JURÍDICO. As expressões baseiam-se no exercício do direito à manifestação do pensamento e de expressão, tendo por primordial função o fomento de atividades didáticas e acadêmicas, com vistas à produção e à disseminação do conhecimento jurídico.