Doutor em direito internacional pela Universidad Autónoma de Asunción, mestre em ciências da educação pela Universidad Autónoma de Asunción, especialista em educação: área de concentração: ensino pela Faculdade Piauiense e bacharel em direito pela Universidade Estadual da Paraíba. Graduando em farmácia pela Faculdade Natalense de Ensino e Cultura (FANEC) com experiência em saúde pública e microbiologia.,

As superbactérias são organismos vivos que adquiriram resistências aos antibióticos. O uso inadequado dos antibióticos – sem critério, em dose, período, ou com indicação incorreta – acelera os mecanismos de defesa das bactérias, perdendo a eficiência do medicamento.

O uso de medicamentos sem acompanhamento médico ou o abandono do tratamento aos primeiros sinais de melhora estão entre as principais causas das proliferações bacterianas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se não houver um controle rigoroso da utilização de antibióticos a população poderá ficar sem defesa contra as bactérias que causam infecções.

Essas práticas comuns de uso incorreto dos antibióticos fortalecem as bactérias colocando não só o paciente mais toda a população em risco, tornando os antibióticos disponíveis no mercado ineficientes.

Os antibióticos são de suma importância para o controle de infecções leves, moderada até as mais graves, que acometem a população mundial desde os primórdios dos tempos.

         A demanda sempre foi alta e é o medicamento mais importante e indispensável em qualquer unidade de saúde, os antibióticos revolucionaram a ciência, salvando milhares de vida, à grande descoberto foi um marco importante para diminuir as elevadas taxas de mortalidades e morbidades, existente nos tempos remotos do planeta.

Muitas doenças graves que existiam séculos atrás, hoje quase foram erradicadas, graças aos diversos antibióticos existentes, comercializados no mundo.

O fator “resistência bacteriana” que já vinha sendo estudado, fez com que as opções de terapêutica viessem sendo reduzida cada vez mais, hoje as bactérias mais importantes para a OMS, já são resistentes aos mais potentes antibióticos fabricados pelo homem, o que vem causando alerta para a saúde pública.

A resistência bacteriana será um dos maiores desafios que a ciência vai enfrentar no futuro, onde a população não terá se quer qualquer tipo de antibiótico para tratar a infecção, de acordo com a OMS a estimativa é que até o ano de 2050, 10 milhões de pessoas podem morrer em todo o mundo, vítimas de superbactérias e por falta de terapêutica.

Desde a descoberta dos antimicrobianos, a prática da medicina foi revolucionada salvando milhões de vida.

         O controle das infecções bacterianas ao antigo Egito, Grécia e China, estava muito remota de acontece, o paradigma mudou com a descoberta da Penicilina pelo cientista bacteriologista Alexander Fleming em 1928.

         O pesquisador fazia experimentos em um hospital em Londres, na Inglaterra, quando fez a grande descoberta, Fleming havia trabalhado em hospitais militares na segunda guerra mundial, então ele tinha urgência em descobrir tal medicamento.

Fleming fazia crescimento de bactérias em placas de Petri, enriquecida com meios nutrientes, para crescerem e se multiplicarem, para poder observa-las posteriormente, quando o cientista saiu de férias deixou em sua bancada as semeaduras da bactéria que mais causa infecção e morte naquela época Staphylococcus aureus, ao retornar percebeu que as placas estavam contaminadas por mofo, logo percebeu que este fungo produzia uma substancia que secretava as bactérias.

 O fungo que causou a grande descoberta foi isolado e chamava-se Penicillium notatum, como o fungo não era tóxico para o ser humano logo foi sintetizado num medicamento.

Devido à produção da penicilina naquela época não abranger grande quantidade da população, não houve interesse da comunidade científica, o que mudou com o surgimento da segunda guerra mundial em 1939, no qual dois cientistas, Howard Florey e Ernst Chain, retomaram as pesquisas e conseguiram produzir penicilina em grande escala industrial, dando maior terapêutica a população e iniciando a nova da medicina.

         Em 1945, Fleming, Florey e Chain, ganharam o prêmio Nobel de medicinal, pelas suas pesquisas.

         Em 1940, os antimicrobianos foram prescritos e aplicados na terapêutica, nesse período a penicilina salvou milhões de vidas, até a década de cinquenta, quando surgiram as primeiras cepas de resistência.

O surgimento de ‘superbactérias’, microrganismos resistentes à maioria dos fármacos disponíveis para tratamento, é um fenômeno associado ao uso indiscriminado desses medicamentos.

         A resistência é proveniente de modificações na estrutura de bactérias que podem ocorrer de forma aleatória, devido a alterações no material genético do microrganismo, ou por meio da aquisição de material genético de fontes externas, como vírus, outras bactérias e do ambiente. O uso indiscriminado dos antibióticos por instituições de saúde, pela população e em práticas agropecuárias também é um fator que contribui para o aumento da resistência. O uso consciente de antibióticos, com utilização apenas no tratamento de infecções bacterianas e de acordo com prescrição médica. Além disso, a higienização adequada das mãos e cuidados específicos durante visitas a pacientes internados em hospitais podem prevenir a transmissão dos microrganismos.

         Responsável por impactos de dimensões sociais, econômicas e ambientais, a resistência eleva custos de tratamentos, prolonga a permanência de pacientes em hospitais e contribui para o aumento dos índices de mortalidade. Quando os antibióticos se tornam ineficazes, o número de infecções mais difíceis de tratar aumenta. O esgotamento das ações terapêuticas para infecções que podem ser tratadas de forma simples atualmente poderá levar a consequências como danos mais graves ao organismo e o aumento no número de mortes.

         Para promover reflexões sobre o tema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) realiza, todos os anos, no mês de novembro, a ‘Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos’ (World Antibiotic Awareness Week).

Em 1950, surgiram às primeiras bactérias resistentes à penicilina, logo foram descobertos novos fármacos beta-lactâmicos restaurando novamente a confiança. No reino unido em meados 1962 e nos Estados Unidos por volta de 1968, foram registrados os primeiros casos de Staphylococcus aureus, resistentes à meticilina (MRSA). À medida que foram surgindo novas moléculas de fármacos, aumentava também o surgimento de novas resistências bacterianas. Em 1972 foi criada a vancomicina, para tratar casos de bactérias resistentes a meticilina, em Staphylococcus aureus e Staphylococcus aureus coagulase-negativa, com tudo considerava-se o surgimento da vancomicina, como impossível o surgimento de novas cepas resistentes, porém em 1979 e 1983, surgiram novos casos de Staphylococcus aureus coagulase-negativa.

A resistência bacteriana aos antibióticos é considerada atualmente um gravíssimo problema de saúde pública, uma vez que os antibióticos existentes para a terapêutica de diversas infecções perdem seu efeito para o paciente, que não responde mais ao tratamento levando a morte.

O desenvolvimento da resistência bacteriana é um fenômeno natural causado pela pressão seletiva do uso de antibióticos, sua expansão tem como principal fator o uso errôneo dos fármacos.

Para a saúde pública a resistência bacteriana interfere na qualidade de vida, mérito que foi conquistado ao longo dos anos após a descoberta da penicilina.

Segundo a organização mundial da saúde pública (OMS), as bactérias resistentes já deveriam ter se tornado um problema de saúde pública, já que os microrganismos patogênicos são extremamente dinâmicos e passiveis de constantes alterações em seus fenótipos, como mecanismo de adaptação em às mudanças do meio ambiente. Frente há um tempo onde é fácil o acesso aos antibióticos e única alternativa para diversos tratamentos, a bactérias desenvolve resistência que garanta sua sobrevivência e das novas gerações, o que leva a resistir a ação do fármaco. 

As bactérias possuem quatro principais mecanismos que as levam a resistir ao efeito do antibiótico: (1) produzem enzimas nas quais catalisam a ação do fármaco, o que acontece quando as bactérias produzem a β-lacmase que vai degradar a ação de beta-lactamicos;

(2) a bactéria vai codificar a estrutura alvo do antibiótico produzindo e substituindo por uma nova mais resistente, tem-se o exemplo da mutação ribossomal 30S que será resistente a estreptomicina;

(3) algumas bactérias são intracelulares, reduzindo a permeabilidade de sua membrana e dificultando a entrada do fármaco, nesse caso a penicilina pode ou não atravessar as porinas;

(4) este mecanismo consiste em expelir o fármaco de dentro para fora como uma espécie de bomba de resistência a múltiplos fármacos. Os mecanismos de resistências serão detalhados ao longo livro.

As bactérias são diferenciadas entre si pela composição química, estrutura e espessura da parede celular, sendo divididas entre bactérias gram-positivas e gram-negativas.

A resistência bacteriana aos fármacos existentes está ligada a modificações nas informações genéticas do microrganismo, intermediadas por mutação cromossomal, adesão de um plasmídeo ou até mesmo um transposon, as bactérias se reproduzem por bipartição, fazendo rapidamente sua colônia, através de múltiplas divisões mitóticas as novas bactérias geradas podem adquirir esse mecanismo de resistência.

RESISTÊNCIA CROMOSSOMAL

A mutação cromossomal é causada por um gene que permite que o microrganismo codifique o alvo do fármaco ou a permeabilidade da membrana que contém a entrada do fármaco.

Desta forma, essa mutação ingênua é clinicamente menor se comparada a mutações mediadas por resistências de plasmídeos. Nesse caso, o tratamento combinado de dois ou mais antibióticos é resultado de uma probabilidade na qual a bactéria tem de sofrer uma mutação tornando-a mais resistente.

Essa combinação de antibióticos possibilita um efeito quase nulo de resistência, visto que através do mecanismo de ação de cada um dos fármacos chega-se a resolução da doença: se o determinado antibiótico A não tratar a infecção a uma assertiva considerável de que o antibiótico B será eficaz para a resolução da infecção, incapacitando o microrganismo de se tornar resistente.

RESISTÊNCIA MEDIADA POR PLASMÍDEOS

Os plasmídeos são moléculas de DNA encontrados no citoplasma bacteriano, são compostos por uma fita dupla extracromossomal que se autorreplica, seus genes conferem benefícios que codificam a célula para resistir a metais pesados e antibióticos.

Há preocupação com esse tipo de mutação, por ocorrer em vários microrganismos diferentes, os quais continuamente interferem na resistência a múltiplos fármacos e a alta migração de genes de uma célula para outra por meio de conjugação.

Os fatores de resistência implicam na transferência de genes resistentes à antibióticos nas células hospedeiras, já os fatores determinantes de resistência conferem a célula bacteriana à produção de enzimas que degradam os fármacos ou agentes tóxicos.

RESISTÊNCIA INTERMEDIADA POR TRANSPOSON

Os transposon são genes que possuem a capacidade de se transportar do interior de um segmento de DNA para outro, através do gene transposase que se localiza no cromossomo bacteriano ou plasmídeo.

Nesse processo, a transposase é a enzima responsável por catalisar a clivagem e a remontagem do DNA que ocorrem na transposição. Transposons simples são titulados sequências de inserção (SI), que contém apenas um gene codificante da transposase e de sítios de reconhecimento.

Os transposons complexos também podem conduzir genes não conectados ao processo de transposição, na qual os tranposons contém genes de resistência a antibióticos.

Os transposons tem ilimitado mecanismo para movimentar genes de um determinado cromossomo para outro. De acordo com o mesmo autor, a resistência à vancomicina foi passada de Enterococcus faecalis para Staphylococcus aureus via um transposon denominado Tn1546, contudo esse mecanismo garante a evolução dos organismos.

Nas últimas décadas, os tratamentos por agentes antimicrobianos revolucionaram a medicina, o que reduziu consideravelmente a mortalidade humana.

Todavia, o uso indiscriminado dos antibióticos levou as bactérias a desenvolverem mecanismos de defesas contra os fármacos.

 O controle da resistência e exames de sensibilidade das bactérias infecciosas escapam de erros terapêuticos e de resistência bacteriana ocasionado pelo uso desorientado do antimicrobiano.

O surgimento de uma infecção bacteriana resistente reduz as opções de fármacos efetivos no tratamento, agravando o quadro clínico do paciente já hospitalizado, aumentando o seu tempo de internação o que eleva os custos durante a sua recuperação, além de ele ficar exposto a outros tipos de infecções hospitalares.

As bactérias possuem um conjunto de componentes que as integram e potencializam a sua resistência e proteção contra agentes químicos.

A exemplo disso, o peptideoglicano das bactérias gram-negativas é menos espesso e possuem membrana externa formada por uma bicamada de lipopolissacarídio-fosfolipídica o que dificulta a entrada de moléculas em seu interior, diferentemente das gram-positivas essas bactérias possuem seu peptideoglicano bem mais espesso e são mais sensíveis a antibióticos por não apresentarem membrana externa.

A resistência bacteriana pode decorrer do uso indevido de um antibiótico para tratar de uma infecção para a qual não seja especifico para o determinado sitio de atuação do microrganismo.

Para exemplificar, tem-se Mycoplasma pneumoniae o qual tem parede celular de peptideoglicano ausente, se for escolhido um tratamento com inibidores de betalactâmicos da síntese de parede celular, ocasiona naturalmente sua resistência.

DESATIVAÇÃO DO ANTIBIÓTICO

A desativação do antimicrobiano é uma forma de resistência e ocorre desativando o fármaco, na qual a bactéria produz enzimas que degradam o antimicrobiano.

Pode-se destacar o principal exemplo desse mecanismo a partir da produção da enzima β-lactamase que degrada o anel β-lactâmico das penicilinas e cefalosporinas.

 O Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) possui em seu mecanismo a produção de uma proteína que se conecta à penicilina (PBPs) anormal, titulado PBP 2a ou PBP2, que não se identifica com os β-lactâmicos, o que faz o antimicrobiano perder sua efetividade.

As β-lactamases reguladas por plasmídeos apresentam três grupos: oxacilinases, que degradam penicilinas e oxacilinas; carbenicilinases, que degradam penicilinas e carbenicilinas; e por último as beta-lactamases de elevado espectro que desativam penicilinas e cefalosporinas de 3° geração.

Diversas bactérias gram-positivas e gram-negativas possuem seu espectro beta-lactamase ampliado através de codificações por genes plasmidiais como o CTX-M, que dão resistência às penicilinas e às cefalosporinas de 3° geração, observando que o MRSA adquiriu seu mecanismo de resistência através da alteração do alvo do antimicrobiano.

TRANSFIGURAÇÃO DO ALVO ANTIMICROBIANO

Através da transfiguração do alvo o microrganismo codifica uma nova substância resistente ao antimicrobiano, por um gene adquirido que vai substituir o alvo no qual o antibiótico terá efeito, a bactéria pode possuir uma via bioquímica alternativa que desvia a reação particular que é inibida pelo antibiótico da célula.

Na sequência, a bactéria continua produzindo seu alvo legítimo por meio desse modo.

EFLUXO DO ANTIMICROBIANO

O processo supracitado trata-se de um mecanismo não especifico para as diversas classes bacterianas, que protege a célula dos procarioticos através de proteínas membranares que carregam o antimicrobiano do meio intracelular até o extracelular antes que a droga possa se tornar efetiva.

Esse aparato de resistência alcança todas as classes de antibacterianos principalmente os macrólitos, tetraciclinas e fluoroquinolonas, podendo ser encontrado bactérias gram-positivas bem como gram-negativas.

MODIFICAÇÃO DA MEMBRANA EM SUA PERMEABILIDADE

As bactérias gram-negativas são relativamente mais resistentes do que as gram-positivas devido ao fato de sua parede celular possuir porinas, que são proteínas que agem bloqueando a entrada de moléculas no meio intracelular tornando o antibiótico ineficaz em sua ação.

Infecção hospitalar é toda contaminação contraída durante o período de internação hospitalar e normalmente é desenvolvida após o desequilíbrio da flora bacteriana humana, após métodos invasivos e do contato com a própria microbiota hospitalar (SANTOS, 2004). É toda aquela infecção que está relacionada à hospitalização, quando o hospital, após a clínica laboratorial, não detectou o patógeno que está causando esta devida infecção, comprovando que o paciente não a possui no início da internação e nem 72 horas após tempo necessário para que haja alguma evidência sintomática. A infecção hospitalar é vista como um fator preocupante e por ter índices elevados de mortalidade é considerado problema de saúde pública (NOGUEIRA, 2009; ALMEIDA, 2007).

O ambiente hospitalar oferece agentes infecciosos variados e muito resistentes. Os doentes internados têm um maior risco de adquirirem infecções devido à própria natureza hospitalar, pois vão se expor a microrganismos que no seu dia-a-dia não entrariam em contato. Estes doentes encontram-se mais enfraquecidos e as suas defesas contra as infecções estão debilitadas, por este motivo se torna necessário a efetivação dos procedimentos invasivos, técnica propícia para o desenvolvimento de uma infecção hospitalar (NOGUEIRA, 2009). É importante enfatizar a responsabilidade do hospital em educar os pacientes, profissionais e visitantes, mostrando maneiras de prevenção e controle de tais infecções (SILVA, 2003).

A resistência das bactérias aos antimicrobianos está ligada a genética, pois estes microrganismos possuem genes que codificam diferentes mecanismos bioquímicos que impedem a ação dessas drogas. Esta resistência pode ser originada através de mutações, transferências de genes causadores por determinada resistência presente no microrganismo, ou em alguns microrganismos o mecanismo de resistência é natural (TAVARE, 2000).

É comum em hospitais utilizar antibióticos sem análise da eficácia, e sem confirmação do teste de sensibilidade pelos antibiogramas, contribuindo para o surgimento de novas cepas de resistência.

O Brasil tem um elevado índice de crescimento de bactérias multirresistentes nos hospitais brasileiros, dados preocupantes para profissionais da saúde.

         Além dos pacientes submetidos a procedimentos invasivos, pacientes em situação de imunodepressão (AIDS, câncer, corticoides etc.) também estão predisposto a novas infecções e por estar em um ambiente hospitalar, ficam exposto a cepas de bactérias multirresistentes. Em 1997 o Brasil foi obrigado a introduzir nos hospitais o programa de controle de infecção hospitalar (PCIH), junto com a comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH), no qual cabe a PCIH controlar o uso indiscriminado de antibióticos e germicidas hospitalares, evitando a resistência bacteriana e reduzindo nos altos custos hospitalares.

         O conhecimento sobre epidemiologia e o exercício do controle das infecções hospitalares são questões importantes que estão em processo de mudanças. O entendimento dos mecanismos de transmissão, associados ao aumento dos recursos diagnósticos laboratoriais, apresentam conceitos consideráveis para o controle destas infecções. A assepsia das mãos, o isolamento de doenças transmissíveis e o tratamento específico para cada tipo de infecção são avaliados como os meios mais viáveis que resulta na prevenção e controle das infecções hospitalares.

As infecções bacterianas podem ser evitadas, através do programa de imunização, na qual são feitas aplicação de vacinas na população, que estimula a imunidade ativa ou passiva.

A imunidade passiva é composta de anticorpos pré-formados através de preparações em imunoglobulinas.

A imunidade passiva-ativa ocorre quando é administrado no paciente, fragmentos diversos de bactérias, mais detalhado a frente, o que leva o individuo uma proteção imediata do organismo, a resposta imune confere a produção de linfócitos T, esse tipo de imunidade dura por vários anos, em alguns casos por toda a vida.

         IMUNIDADE ATIVA

         As vacinas bacterianas são formadas por polissacarídeos capsulares, exotoxinas proteicas inativadas (toxoídes), bactérias mortas, ou bactérias vivas atenuadas. Podemos destacar na categoria de imunidade ativas as seguintes vacinas.

  1. Vacinas de polissacarídeos capsulares
  2. Streptococcus pneumoniae – a vacina é composta por 23 tipos mais prevalentes de polissacarídeos capsulares do microrganismo, pode ser indicada para pacientes com idade a partir dos 60 anos, pacientes com doenças crônicas de qualquer idade, existe outro tipo de vacina que contém 7 sorotipos pneumocócicos de polissacarídeo capsular, ligado a uma proteína carreadora (toxoide diftérico), é recomendado para proteção de crianças que não respondem corretamente à vacina não conjugada.
  3. Neisseria meningitidis – essa vacina possui 4 tipos importantes de polissacarídeo capsular o A, C, W-135, e Y, existem atualmente dois tipos dessa vacina, uma composta por uma proteína carreadora (toxoide diftérico) somado a polissacarídeo conjugado, enquanto a outra forma da vacina é apenas composta de polissacarídeos.

Essa vacina e usada quando a surtos em determinadas regiões.

  1. Haemophilus influenzae – essa vacina é composta por polissacarídeo do tipo B aliado ao toxoide diftérico ou a outro tipo de proteína carreadora, essa importante vacina e administrada em crianças de com idade entre 02 a 15 meses, para evitar a meningite. O polissacarídeo capsular sozinho não tem imunogenicidade eficaz, por isso tem que ser combinado com uma proteína carreadora.
  2. Salmonella typhi – esta vacina contém os polissacarídeos capsular desse microrganismo é usada para combater a febre tifoide, é sempre recomendada para pessoas que viajam para regiões onde o risco de adquirir a febre é alto, bem como é uma ótima alternativa de imunização para pessoas que tem contato direto com paciente portadores crônicos ou infectados.
  3. Vacinas de toxoides
  4. Corynebacterium diphtheriae – essa vacina é composta por toxicoide que é uma exotoxina tratada com formaldeído, é indicada nos primeiros meses de vida da criança, administrado em 03 doses, no segundo, quarto e sexto mês de vida, para prevenir a difteria e após 01 ano é necessário reforço.
  5. Clostridium tetani – é composta de toxicoide tetânico é indicada precocemente nos primeiros meses de vida com objetivo de prevenir o tétano.
  6. Bordetella pertussis – essa vacina contém o toxoide pertussis, ela e dividida em duas classes, pois cada uma tem proteínas diferentes, a vacina B. pertussis é acelular compostas de proteínas purificadas e vacina contendo bactérias mortas inteiras. Essa vacina é recomendada para todas as crianças e age prevenindo a coqueluche, geralmente é associada com toxoides diftérico e tetânico (DPT ou DTaP). Enquanto a vacina de Bacillus anthracis é composta pelo antidoto protetor purificado pelo organismo, é indicado para profissionais ou pessoas que se expõe a esse patógeno.
  7. Vacinas com bactérias vivas, atenuadas
  8. Também conhecida como BCG essa vacina possui linhagem atenuada de Mycobacterium bovis, essa vacina protege contra a tuberculose, a primeira vacina tomada pela criança.
  9. Salmonela typhi indicada contra a febre tifoide, composta por esse patógeno vivo, indicado para paciente que já tiveram a doença e voltaram a ter novamente, também para que vai viajar para região onde a risco de contaminação.
  10. Francisella tularensis é introduziada viva e atenuada contra a tularemia, muito utilizada por pessoas que se expõe ao patógeno como profissionais de laboratório.
  11. Vacinas com bactérias mortas
  12. Vibrio cholerae essa vacina contém o patógeno morto, é indicado para pessoas que viajam para regiões onde a cólera é endêmica.
  13. Yersinia pestis é composta pelo microrganismo morto com objetivo de não contrair a peste.
  14. A vacina que contem Coxiella burnetii morta é utilizada clinicamente contra a conhecida febre Q, serve para proteger pessoas que tiveram contato com animais infectados.

IMUNIDADE PASSIVA

Trata-se de administração de anticorpos específicos para o individuo, elas são utilizadas tanto para combater como para prevenir infecções bacterianas.

Podemos destacar a antitoxina tetânica, que age no tratamento interrompendo o agravamento da doença, prontamente administrada. Para prevenção deve ser aplicado em pacientes mal imunizados.

A antitoxina botulínica, é aplicada clinicamente contra o botulismo, interrompendo a toxina não ligada, evitando a doença se alastrar, essa vacina é composta por anticorpos contra as toxinas botulínicas A, B e C as formas mais comuns de acontecer.

A antitoxina difteria, é a vacina utilizada no combate a difteria, neutralizando a toxina não ligada contendo a forma grave da doença.

A automedicação tem se tornado uma forte aliada na proliferação das chamadas superbactérias. Isso porque, com o passar do tempo, muitas bactérias foram ganhando resistência aos antibióticos. Especialistas explicam que isso se deve ao fato de os pacientes interromperem o tratamento antes do prescrito pelo médico ou em alguns casos a automedicação indiscriminada. Nestes casos, as bactérias não são eliminadas e ganham resistência ao medicamento antibiótico.

Ao entrar em um organismo debilitado ou até mesmo de crianças ou idosos, estas superbactérias podem levar o indivíduo infectado à morte. Elas costumam se reproduzir rapidamente, prejudicando o funcionamento de um ou mais órgãos do corpo. Todo medicamento tem seus efeitos colaterais e a prescrição médica é individualizada para as características de cada paciente.

Alguns antigripais, por exemplo, são perigosos para indivíduos com insuficiência coronariana; alguns medicamentos para hipertensão são contraindicados para pessoas com asma. Os antinflamatórios e os analgésicos podem diminuir o efeito de anticoncepcionais ou causar úlcera gástrica e assim sucessivamente.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a automedicação como um problema até certo ponto inevitável e em estudo datado de 1986, aponta os riscos inerentes, aos quais é preciso estar atentos.

A automedicação é a prática de utilizar medicamentos sem prescrição médica, se baseando em crenças populares ou prescrições anteriores.

O uso irracional dos antibióticos tem conexão com crescimento de bactérias resistentes com a criação de novos fármacos antimicrobianos, uma vez que o consumo descontrolado desses medicamentos aumenta a taxa de resistência bacteriana.

Os antibacterianos têm ação bacteriostática (inibindo a reprodução ou aumento das bactérias) ou bactericida (eliminando toda a forma de vida bacteriana), de modo integral são classificados como antibióticos, quimioterápicos e semissintéticos.

A automedicação é em grande parte causadora da resistência bacteriana, é um problema de saúde pública que eleva as hospitalizações e contágios por bactérias.

Foi realizada uma pesquisa analisando a periodicidade de fenótipos de resistência em um hospital no qual os autores constataram que 58,0% dos isolados eram resistente à cefalosporina de terceira geração, indicando controle no tratamento empírico dos antibacterianos e cautela e domínio das infecções hospitalares, aponta também que em outro estudo 90% dos casos isolados apareceram com cepas de pseudômonas aeruginosa resistentes a cefalosporinas de terceiras geração.

Assim, o uso racional dos antibióticos deve obedecer a critérios como a utilidade do fármaco, prescrição correta, seleção correta do medicamento de acordo com o estado de saúde do paciente, informando a dose, posologia e duração do tratamento.

A consequência da automedicação esta ligada a não adesão do tratamento por completo, uma vez que o médico não instrui o paciente por completo da terapia, não solicita exames laboratoriais que são eficazes no resultado do diagnóstico, decorrendo na consequência de que, assim que passado os sintomas, o medicamento seja suspenso pelo próprio paciente.

Essa carência nos recursos de diagnósticos laboratoriais faz com que o médico aplique o tratamento empírico e muitas vezes o antibiótico entra em desuso para aquela determinada necessidade.

Em    2017, a OMS alertou a saúde pública sobre 12 famílias de bactérias caracterizando como agentes patogênicos prioritários, com nível de alta ameaça a saúde humana.

         Essas bactérias descobertas possuem a habilidade de resistir a fármacos e passar esse mecanismo para outras bactérias.

         A OMS alerta para que o governo tome medidas cabíveis para a investigação desses patógenos e desenvolver novos fármacos e combater esta ameaça.

No inicio de 1980 o farmacêutico ganhou destaque, por se inserir na assistência farmacêutica, cuidando de todas as atividades relacionadas a medicamento desde a pesquisa e produção, até a dispensação de forma cíclica e integrada, em 1990 a politica nacional de medicamentos (PNM) foi criada para desviar seu antigo conceito, visando garantir a segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos, promover ações de uso racional de medicamentos, garantir acessibilidade a toda á população dos medicamentos apontados mais essências a saúde, dessa forma o farmacêutico é responsável por fundamentar o uso de medicamentos e garantir acesso a todos.

 As redes de atenção á saúde são compostas pela assistência farmacêutica (AF), junto com o sistema de apoio diagnóstico e terapêutico e os sistemas de informações em saúde, sendo o centro para a garantia ao acesso e do uso racional dos fármacos.

 As atividades como produção, seleção, programação, aquisição, distribuição, armazenamento e dispensação dos medicamentos, são unicamente efetivadas pela gestão técnica da assistência farmacêutica que compõe a AF, já a gestão clínica do medicamento também inserida na AF, foca no resultado terapêutico do usuário, esta associado ao cuidado do paciente, onde no ato da dispensação do medicamento o mesmo é fornecido com suas propriedades integras, no exato momento da necessidade do paciente e acompanhado de todas as informações para garantir o uso racional do usuário.

 Maior parte da população, muitas vezes procura uma farmácia para seu atendimento primário, por se tratar de uma fundação de saúde, gratuita de fácil acesso, cabendo o farmacêutico se incluir no processo de automedicação, dentro dos limites do papel farmacêutico cabe ao mesmo fazer as devidas orientações no sistema saúde-doença, conduzindo se necessário o usuário a uma consulta médica ou a urgência e emergência.

 A atenção farmacêutica é muito importante também no auxilio ao tratamento da diabetes mellitus (DM), os medicamentos utilizados pelos utentes portadores da síndrome crônica, quando utilizados de maneira racional e correta são eficientes no tratamento da DM, quando o paciente não tem a correta adesão terapêutica a sintomatologia não diminui agravando o quadro clínico, diminuindo a qualidade de vida, dentro desse contexto a presença do farmacêutico com seu conhecimento, flexibilidade e habilidade, torna-se imprescindível no tratamento farmacológico da DM.

Desde a colonização do Brasil já existe relatos da utilização de produtos terapêuticos, a fim de se conseguir a cura para enfermidades, lembrando que o Brasil no século XX foi persuadido pelas políticas que dominavam e o avanço cientifico, marcado por vários movimentos históricos essa era ia influenciando o acesso á saúde através dos medicamentos.

         Até que se regulamentação do setor farmacêutico, os medicamentos eram consumidos em excesso e não existia censura para as propagandas.

         No Brasil o Estado intervém com relação ao consumo e produção no mercado farmacêutico, buscando sempre adotar o uso racional dos medicamentos, aplicando aos usuários a razão pela qual deve se escolher aquele medicamento, explicando sua eficácia e eficiência, buscando sempre fornecer o medicamento com excelente qualidade e menos oneroso.

         O uso racional dos medicamentos está diretamente ligado á promoção de medidas como a seletividade dos medicamentos, elaboração de prescrição terapêutica, gerência apropriadamente as atividades farmacêuticas, força tarefa em farmacovigilância, promover ações em educação em visando os riscos da pratica de automedicação.

         É fundamental o farmacêutico garantir ao paciente dosagem correta, orientação sobre o medicamento, acompanhamento do tratamento, garantir a exatidão da prescrição visualizando o medicamento certo para a patologia correta, vias de administração a qual o usuário e submetido, bem como a duração do tempo correto de tratamento.

O uso indiscriminado de medicamentos vem sendo praticado com frequência pela população brasileira, o medicamento é toda substância ou associação de substâncias formadas que possuem finalidades terapêuticas curativas ou até mesmo preventivas de doenças em seres humanos ou quadro clínico sintomático, também é utilizado para fins de diagnóstico médico, que desempenha função metabólica, farmacológica ou imunológica, que restaura, modifica ou corrige aplicações fisiológicas.

 Em controvérsia o medicamento também pode causar intoxicação através dos agentes farmacológicos, a relação com a irregularidade das publicidades e propagandas educativas, fácil adesão a medicamentos e receitas médicas sem devido controle, ocasionando o uso irracional dos medicamentos.

 O alto consumo de medicamentos vem crescendo devido a diversos fatores como o surgimento de muitas doenças crônicas com objetivo de melhorar e prolongar a expectativa de vida como a hipertensão o diabetes, a poluição ambiental é um dos fatores que mais causam bronquites, asmas, câncer de pulmão etc.

 As mudanças climáticas causando influenza A dentre outras, o governo tem feito esforços e investido finanças para garantir a universalidade do SUS – sistema único de saúde, para todas as pessoas, mesmo assim muitas regiões não tem acesso facilmente a consultas medicas, tornando a população suscetível ás propagandas da mídia de medicamentos imparciais de prescrição, corroborando para a ideia de que se tenha medicamento em casa e a convicção de que medicamentos resolvem tudo, procriando a prática do uso irracional dos medicamentos.

 Os problemas que sucedem a parti da automedicação são aqueles os quais os fármacos utilizados pelos pacientes não correspondem á determinada patologia, leva-se em conta que cada pessoa independente da sua enfermidade sua posologia será ajustada, quanto à dose, frequência e tempo do tratamento, outros fatores que também são consequência dessas praticas são as intoxicações, alergias, interações medicamentosas, multirresistência bacteriana, alivio rápido de sintomas, ocultando doenças mais graves.

A bandeira da Prescrição Farmacêutica deve ser hasteada no sistema de saúde brasileiro. É preciso criar um sistema de atendimento à saúde que comece, e em casos de baixa complexidade também termine, nas farmácias e drogarias do Brasil. Precisamos criar mecanismos de triagem que permitam que os médicos sejam acessados apenas quando houver necessidade de atuação deste profissional. O serviço de Atenção Farmacêutica pode contribuir muito para a melhoria da qualidade de vida da população. Para isso é imprescindível que estes serviços estejam articulados com os demais serviços nacionais de saúde e que o farmacêutico procure aprimoramento profissional constante.

Referências

ALEXANDRI A.M., FOPPA A.A., WELTER A.C., CAMPOS C.M.T., CUNHA H.P., SCHERER M.L.S., ROVER M.R.M., ZANNIN M. Programa de medicamentos: um desafio para todas as profissões. Revista brasileira de farmácia v. 92, n. 2, p. 66-70, 2011.

ALVES L. N. S., OLIVEIRA C. R., SILVA L. A. P., GERVÁSIO S. M. D., ALVES S. R., SGAVIOLI G. M.Hemoculturas: estudo da prevalência dos microrganismos e o perfil de sensibilidade dos antibióticos utilizados em unidade de terapia intensiva. J heath sci inst. v. 30, n. 1, p. 44-47, 2012.

ANGONESI D., SEVALHO G. Atenção farmacêutica: fundamentação conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Ciência e saúde coletiva, v. 15, n. 3, p. 3603-3614, 2010.

ARRAIS P.S.D., FERNANDES M.E.P., PIZZOL T.S.D., RAMOS L.R., MENGUE S.S., LUIZA V.L., TAVARES N.U.L., FARIAS M.R., OLIVEIRA M.A., BERTOLDI A.D. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Revista de saúde pública, v. 50, n. 2, p. 1s-11s, 2016.

AYCAN I. O., CELEN M. K., YILMAZ A., ALMAZ M. S., DAL T., CELIK Y. BOLAT E. Colonização bacteriana por causa do aumento da carga de trabalho da equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Revista brasileira de anestesiologia, v. 65, n. 1, p. 180-185, 2015.

BARBOSA A. C. N., SOUZA M. A., VILAR M. S. de A., VILAR D. A., VELOSO M. de F. L., SILVA A. L. R. Avaliação microbiológica de artigos de uso médico numa unidade de terapia intensiva. Revista tema, v. 11, n. 16, janeiro / junho, 2011.

BOING A.C., FERNANDES S.C., FARIAS M.R. Uso racional de medicamentos no âmbito da estratégia da saúde da família: qual o entendimento e prática dos profissionais de saúde? Saúde e transformação social, v. 3, n. 3, p. 84-88, 2012.

BRITO M. A., CORDEIRO B. C. Necessidades de novos antibióticos. Jornal brasileiro de patologia e medicina laboratorial, V. 48, n. 4, p. 247-249, rio de janeiro, agosto 2012.

CALMO K., DUARTE M., CARGNIN S. T., RIBEIRO V. B., TASCA T., MACEDO A. J. Resistencia bacteriana no meio ambiente e implicações na clínica hospitalar. Revista liberato, novo Hamburgo, v. 11, n. 16, p. 89-xx, jun. / dez. 2010.

CARACA B.A.A., SISTI E. A relevância do staphylococcus aureus resistente à meticilina (mrsa) nas infecções hospitalares. Revista interdisciplinar de ensino, pesquisa e extensão, V. 4, n. 1, 2016.

CARVALHO L. R., PINHEIRO B. E. C., PEREIRA S. R., BORGES M. A. S. F., MAGALHAES J. T.Bactérias resistentes e antimicrobianos em amostras de água de coco comercializada em Itabuna, Bahia. Revista baiana de saúde pública, v. 36, n. 3, p. 751-763, jul./set. 2012.

CORRER C.J., OTUKI M.F., SOLER O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento. Revista Pan-Amazônica de saúde, v. 2, n. 3, p. 41-49, 2011.

COSTA A. L. P., JUNIOR A. C. S. S. Resistencia bacteriana aos antibióticos e saúde pública: uma breve revisão de literatura. Estação cientifica (UNIFAP), v. 7, n. 2, p. 45-57, Macapá, maio / ago. 2017.

DIAS M., MONTEIRO M. S., MENEZES M. F. Antibióticos e resistência bacteriana, velhas questões, novos desafios. Cadernos otorrinolaringologia. Clínica, investigação e inovação, v. 1, n. 10, 2010.

ESHER A., COUTINHO T. Uso racional de medicamentos, farmacêuticalização e uso do metilfenidato. Ciência e saúde coletiva, v. 22, n. 8, p. 2571-2580, 2017.

FALQUETO E., KLIGERMAN D.C. Diretrizes para um programa de recolhimento de medicamentos vencidos no Brasil. Ciência e saúde coletiva, v. 18, n. 3, p. 883-892, 2013.

FILHO P.C.P.T., JÚNIOR A.C.P. Automedicação em crianças de zero a cinco anos: fármacos administrados, conhecimentos, motivos e justificativas. Escola Anna Nery revista de enfermagem, v. 17, n. 2, p. 291-297, abr./jun. 2013.

FRANCO J. M. P. L., MENDES R. C., CABRAL F. R. F., MENEZES C. D. A. O papel do farmacêutico frente à resistência bacteriana ocasionada pelo uso irracional de antimicrobianos. Semana acadêmica, fortaleza, v. 1, n. 72, p. 1-17, 2015.

GONÇALVES C.A., GONÇALVES C.A., SANTOS V.A., SARTURI L., JUNIOR A.T.T. Intoxicação medicamentosa: relacionada ao uso indiscriminado de medicamentos. Revista científica da faculdade de educação e meio ambiente, v. 8, n. 1 p. 135-143, jan./jun., 2017.

GUIMARAES O. D., MOMESSO L. da S., PUPO M. T. Antibióticos: importância terapêutica e perspectivas para a descoberta e desenvolvimento de novos agentes. Química nova, v. 33, n. 3, p. 667-679, 2010.

GRILLO V. T. R. da S., GONÇALVES T. G., JUNIOR J. de C., PANIÁGUA N. C., TELES C. B. G.Incidência bacteriana e perfil de resistência a antimicrobianos em pacientes pediátricos de um hospital público de Rondônia, Brasil. Revista de ciências farmacêuticas básica e aplicada v. 34, n. 1, p. 117-123, 2013.

GOLL A. de S., FARIA M. G. I. Resistencia bacteriana como consequência do uso inadequado de antibióticos. Infarma, v. 5, n. 1, p. 69-72, dez. 2013 / fev. 2014.

KADOSAKI L. L., SOUSA S. F., BORGES J. C. M. Analise do uso e da resistência bacteriana aos antimicrobianos em nível hospitalar. Revista brasileira de farmácia, v. 93, n. 2, p. 128-135, 2012.

LEVISON W. Microbiologia médica e imunologia. 10° ed., Porto Alegre, PA: Artmed, 2011, p.17,18.

LOUREIRO R. J., ROQUE F., RODRIGUES A. T., HERDEIRO M. T., RAMALHEIRA E. O uso de antibióticos e as resistências bacterianas: breves notas sobre a sua evolução. Revista portuguesa de saúde pública, v. 34, n. 1, p. 77–84, 2016.

MARTINS A. F., BARTH A. L. Acinetobacter multirresistente – um desafio para a saúde pública.Scientia médica (porto alegre) v. 23, n. 1, p. 56-62, 2013.

MARQUEZOTI N., BITENCOURT R.M. Descarte de medicamentos, reponsabilidade de todos. Unoesc e ciência – ACBS Joaçaba, v. 7, n. 1, p. 47-54, jan./jun. 2016.

MEDEIROS M.S.G., MOREIRA L.M.F., LOPES C.C.G.O. Descarte de medicamentos: programas de recolhimento e novos desafios. Revista de ciências farmacêutica básica e aplicada, v. 35, n. 4, p. 651-662, 2014.

MORAES A. L., ARAUJO N. G. P., BRAGA T. de L. Automedicação: revisando a literatura sobre a resistência bacteriana aos antibióticos. Revista eletrônica Estácio saúde, v. 5, n. 1, p. 122-132, 2016.

MOREIRA N. M., SOLA M. C., FEISTEL J.C., OLIVEIRA J. J., FREITAS F. A. O mecanismo de resistência bacteriana da salmonela sp. Frente à utilização de antibióticos. Centro científico conhecer, Goiânia, v. 9, n. 16, p. 1131 – 1153.

MOTA L. R., LOPES A. F., NEVES T., RODRIGUES T., RAMOS R., COVITA A., SOARES M. J., MONTEIRO P. G., GANHOTO A., NOGUEIRA R., BARRETO J. L., MONTEIRO H. Infecção multirresistente em urologia. Acta urologia, n. 1, p. 21-26, março 2012.

OLIVEIRA K. R., MUNARETTO P. Uso racional de antibióticos: responsabilidade de prescritores, usuários e dispensadores. Revista contexto e saúde. V. 9, n. 18, p. 43-51, jan. / jun. 2010.

OLIVEIRA A. L. D., SOARES M. M., SANTOS T. C. D., SANTOS A. Mecanismo de resistência bacteriana a antibióticos na infecção urinaria. Revista uningá v. 20, n. 3, p. 65-71, out – dez 2014.

PAIM R. S. P., LORENZINI E. Estratégias para prevenção da resistência bacteriana: contribuições para segurança do paciente. Revista cuidarte, v. 5, n. 2 p. 757-764, 2014.

PINTO L.H., SCHULTER L.S. SIERTH R., BIFF H., CIAMPO L. D., ERZINGER G.S. O uso racional de medicamentos no Brasil dentro da assistência farmacêutica e suas implicações no presente. Revista eletrônica de farmácia, v. 12, n. 1, p. 27-43, 2015.

RIBEIRO M.A., BINSFELD P.C. Descarte de medicamentos vencidos ou não utilizados: riscos e avanços recentes.  Unoesc e ciência – ACBS Joaçaba, v. 7, n. 1, p. 47-54, jan./jun. 2016.

RIBEIRO, M. A.; BINSFELD, P. C. Descarte de medicamentos vencidos ou não utilizados: riscos e avanços recentes. 2013. Disponível a partir de: http://www. cpgls. pucgoias. edu. br/8mostra/Artigos/SAUDE% 20E% 20BIOLOGICAS/DESCARTE% 20DE% 20MEDICAMENTOS% 20VENCIDOS% 20OU% 20N% C3% 83O% 20UTILIZADOS% 20RISCOS% 20E% 20AVAN% C3% 87OS% 20RECENTES. pdf.

RIBEIRO J. L., COMARELLA L. Bactérias multirresistentes e emergência da resistência tipo new delhi metallo-β-lactamase – 1 (NDM – 1). Revista UNIANDRADE,  v. 16, n. 2, p. 109-118.

ROLIM C.E., ROSA S.P.S., DIAS J.M.F., GONÇALVES S.A.A., MEDEIROS A.P., LEITE L.O.B., PAIVA A.C.C., EVANGELISTA K.M.S. A importância da atenção farmacêutica e a diabetes mellitus tipo 2. INTESA – informativo técnico do seminário (Pombal – PB), v. 10, n. 2, p. 92-104, jul./dez. 2016.

SILVA C. F., GEHLEN S. S., WEBBER B., DIEDRICH L. N., PILOTTO F., SANTOS L. R., TONDO E. C., NASCIMENTO V. P., RODRIGUES L. B. Salmonella enteritidis formadoras de biofilmes são multirresistentes a antimicrobianos. Acta scientiae veterinariae, v. 42, n. 0, 2014.

SILVA L.R., RAPOSO N.R.B., MARTINS F.J., VIEIRA R.C.P.A. Medicamento como risco no ambiente doméstico. Caderno saúde coletivo, v. 18, n.2, p. 209-2016, 2010.

SHIRAKAWA D.M., TEJADA S.N., MARINHO C.A.F. Questões atuais no uso indiscriminado do metilfenidato. Omnia saúde, v. 9, n. 1, p. 46-53, 2012.

SOUZA H.W.O., SILVA J.L., NETO M.S. A importância do profissional farmacêutico no combate à automedicação no Brasil. Revista eletrônica de farmácia, v. 5, n. 1, p. 67-72, 2008.

TORTORA G. J., FUNKE B.R., CASE C. L. Microbiologia. 10° ed., Porto Alegre, PA: Artmed, 2012, p.

TRAVASSOS I. O., MIRANDA K. C. V. Resistência bacteriana como consequência do uso inadequado de antibióticos. Infarma, v. 22, n. 5/6, 2010.

VASCONCELOS F. R., REBOUÇAS R. H., EVANGELISTA-BARRETO N. S., SOUSA O. V., VIEIRA R. H. S. F. Arq. Inst. Biol., são Paulo, v. 77, n. 3, p. 405-410, jun. / set., 2010.

Data da conclusão/última revisão: 16/3/2019

 

Como citar o texto:

NOVO, Benigno Núñez; MACEDO JÚNIOR, Adriano Menino de..Superbactérias e automedicação. Boletim Jurídico, Uberaba/MG, a. 30, nº 1606. Disponível em https://www.boletimjuridico.com.br/artigos/cronicas/4343/superbacterias-automedicacao. Acesso em 19 mar. 2019.

Importante:

As opiniões retratadas neste artigo são expressões pessoais dos seus respectivos autores e não refletem a posição dos órgãos públicos ou demais instituições aos quais estejam ligados, tampouco do próprio BOLETIM JURÍDICO. As expressões baseiam-se no exercício do direito à manifestação do pensamento e de expressão, tendo por primordial função o fomento de atividades didáticas e acadêmicas, com vistas à produção e à disseminação do conhecimento jurídico.